terça-feira, 2 de maio de 2017

O Anticristo pode ser muçulmano 


Embora para os cristãos a Bíblia seja um livro que não envelhece nem muda, a sua interpretação (teologia) sempre foi influenciada por situações históricas.
Durante o segundo e terceiro séculos depois de Cristo, muitos pais da igreja eram antissemitas em suas interpretações. Vários escritos comprovam isso, como os de Irineu (Heresias, vol. 302) e Hipólito (De Christo et Antichristo).
Ambos ensinavam que o anticristo seria um judeu da tribo de Dã, segundo a interpretação de Jeremias 8: 15-16 e outras passagens do Antigo Testamento. Durante o período da Reforma protestante, Lutero, Calvino, Melâncton, Bucer, Beza, Calisto, Bengel e quase todos os escritores protestantes da Europa diziam que o papa era o Anticristo.

2 comentários:

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  2. Para sabermos de onde virá o anticristo, deveremos responder esta pergunta: “De onde veio o Cristo”? A resposta é clara: do povo judeu; pois quem esperava a vinda do Messias senão a nação de Israel? Visto que nenhuma nação gentia o aguardava, o apóstolo João assim declarou: “Veio para o que era Seu (o trono do reino de Israel, pois Jesus era o descendente de Davi), e os seus (os súditos do Seu Reino - o povo israelita) não o receberam” (João 1:11). E como a elite judaica rejeitou a Jesus Cristo, então Deus enviou Seu Filho aos pobres e aos desprezados do Seu povo, para conservar dentre eles um remanescente salvo pela fé, por amor aos patriarcas, e por meio desses judeus salvos, os despojos de Israel foram distribuídos a todos os gentios que igualmente creram em Jesus.

    Vi numa reportagem da TV inglesa que os judeus ortodoxos de Londres não aceitam a existência do Estado de Israel, e creem que a sua criação em 1.948 pelas Nações Unidas é uma “afronta ao Eterno” (veja Isaías 9:9,10), pois, segundo eles, o retorno dos judeus à terra prometida só se daria depois da vinda do Messias, ou seja, só depois que o herdeiro de Davi se manifestar aos judeus. Então, acreditam eles, quando o Messias vier, todos os judeus voltarão à terra prometida (Palestina), pois assim escreveram os profetas (veja Isaías cap. 49, Oséias cap. 14), e jamais por meios dos políticos gentios como foi o caso do acordo sionista com a Inglaterra (Tratado de Balfour) confirmado após a 2ª Guerra Mundial.

    Visto que os judeus ainda esperam um Messias em carne e ossos que trará de volta às glórias do passado remoto de Israel, será do meio deles que o anticristo aparecerá, e não do meio cristão ou dos incrédulos. Porque eles desde sempre quiseram um rei humano que os governasse. No tempo dos Juízes eles já rejeitavam ao senhorio do Deus Altíssimo, pois quiseram fazer a Gideão o rei de Israel, mas como ele não quis, depois de sua morte, os israelitas de Siquém fizeram rei a Abimeleque, filho bastardo de Gideão (Juízes 8:22,23 e 9:1-6,22).

    O apóstolo João escreveu: “Quem é o mentiroso (filho do diabo, pois o diabo é o pai da mentira), senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? (os judeus negam que Jesus é o Cristo) Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho. Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai; aquele que confessa o Filho tem igualmente o Pai (1 João 2:22,23). E Jesus disse: Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim. Se vós Me tivésseis conhecido, conheceríeis também ao Meu Pai... (João 14:6,7).

    Infelizmente os cristãos têm-se embriagado com o cálice da Grande Prostituta que se assenta sobre a Besta; cálice de prostituição cujo vinho é vertido diariamente pela TV, pelos livros, pelas escolas, pela arte, pelos jornais, pelas revistas e pelos formadores de opinião que emprestaram suas bocas a Satanás.
    http://igrejaapostolicacristamanancial.blogspot.com.br/2017/11/o-estado-de-israel-nacao-do-anticristo.html

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